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Valorização do ensino técnico na educação brasileira

Os cursos profissionalizantes como são conhecidos tiveram um aumento de 5,6% em comparação ao censo anterior


O ensino técnico tem como o objetivo integrar rapidamente o aluno no mercado de trabalho, o curso profissional é permitido para quem possui o ensino médio do sistema educativo. No Brasil há mais de 1,9 milhão de matrículas na modalidade técnica atualmente. Segundo os dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Estatísticas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) no Censo da Educação Superior 2017, último a ser publicado.


A formação técnica deve estar no centro das mudanças educacionais, é ideal que as reformas destaquem na educação brasileira a importância de formar um jovem cidadão para que esteja pronto ao mercado de trabalho. A educação profissional gera benefícios para a economia como um todo e pode aumentar a produtividade do país.


Esse tipo de curso geralmente é mais curto do que os de bacharelado, cuja formação é mais voltada para a inserção no mercado de trabalho. Podem durar dois ou três anos, enquanto os de bacharelado, quatro ou cinco anos. Em 2017, o aumento das matrículas ocorreu tanto nas redes federal e estadual públicas quanto na rede privada. O maior salto foi registrado nas matrículas em educação a distância (EaD), que passaram de 388,3 mil para 464,3 mil. O ensino técnico cresceu 5,6% em comparação ao censo anterior.


O governo deve investir mais na educação profissional como uma forma de qualificar o capital humano que gera retorno em algo positivo para elas. Podemos nos espelhar em países como a Finlândia, França, Reino Unido e Coreia do Sul, todos têm tido maior estima pela educação técnica e preferem empenhar seus esforços nesse segmento.


O número de matrículas presenciais caiu de 558 mil para 535 mil, uma redução de cerca de 4%. Mas o dado indica a conversão para o modo à distância. O curso realizado pela internet possibilita itinerários flexíveis, além de ser mais prático para aqueles que se dividem entre trabalho e estudos.


Hoje, por iniciativa do Governo Federal, existe o ‘Mediotec’ um projeto do Ministério da Educação que busca fortalecer e ampliar a oferta de vagas gratuitas em cursos técnicos concomitantes para alunos regularmente matriculados no ensino médio nas redes públicas de educação. Precisamos fazer um grande esforço se queremos ajudar na inclusão social para o jovem brasileiro melhorar a produtividade do trabalho, construírem seus projetos individuais e certamente gerar mais riqueza, bem-estar, competitividade para as empresas e para o país.


Vale ressaltar também, a importância de ampliar o sistema educacional de nível técnico com cursos relevantes que interessam jovens estudantes, como comunicação, artes, direito, saúde, ciência e tecnologia. Com a modernização foram criadas novas áreas de emprego e o mercado de trabalho busca constantemente novos contratados, entretanto é comum a falta de profissionais qualificados em alguns setores, em sua maioria, vagas que necessitam apenas de ensino profissionalizante.


Não obstante, empresas têm investido em jovens talentos e a possibilidade do estudante, com nível técnico, adentrar uma companhia de grande porte é maior. Em vista disso, destaco a dimensão de investir nos jovens e futuros talentos do nosso país. Os estudos aumentam suas expectativas de vida, além disso, beneficia diretamente o desenvolvimento econômico do país.


Inclusão Social

A política de inclusão através de cursos profissionalizantes é um meio para que jovens possam aderir uma mudança de comportamento e se adaptem a novas formas de ensino, além da possibilidade de garantir o exercício de uma profissão. Para a maioria dos jovens de baixa renda é uma chance para quem frequenta ou vai concluir o ensino médio em busca do seu primeiro emprego.


Os estudos ajudam pessoas em situação de vulnerabilidade mudar suas trajetórias de vida, ampliando as oportunidades de inclusão social e econômica. Ao fazer um curso técnico, jovens mais pobres melhoram em muito as suas chances no mercado de trabalho.

Com uma lei que inclui cotas de curso técnico para pessoas com deficiência, o país assegura os jovens deficientes que possam fazer os cursos com facilidade. Todo processo de inclusão é de acolhimento. É importante que deficientes possam ter a oportunidade de se qualificarem para disputar também vagas de emprego, eles têm capacidade de produção, de aprendizado e de trabalho.

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