O ir e vir da casa para o trabalho dos brasileiros virou um problema nos últimos anos, prejudicando a qualidade de vida principalmente dos metropolitanos. As condições de transporte urbano no país ainda estão muito distantes do ideal para uma nação tão desenvolvida: ônibus, metrô, outros transportes coletivos e carros fazem parte das soluções de mobilidade.
A maior metrópole do país e a quarta maior do mundo, São Paulo, por exemplo, ainda tem dificuldades para permitir que as pessoas se movam com qualidade. As condições oferecidas pela cidade deveriam garantir a livre circulação de pessoas, entre as suas diferentes áreas, de forma sustentável.
É notório observar que nos últimos anos, o debate sobre a mobilidade urbana no Brasil vem se acirrando cada vez mais. Haja vista que a maior parte das grandes cidades do país vem encontrando dificuldades em desenvolver meios para diminuir a quantidade de congestionamentos ao longo do dia e o excesso de pedestres em áreas centrais dos espaços urbanos.
Trata-se, também, de uma questão ambiental, pois o excesso de veículos nas ruas gera mais poluição, interferindo em problemas naturais e climáticos em larga escala e também nas próprias cidades. Quase metade da frota nacional de carros se encontra em apenas 12 cidades brasileiras. A aglomeração de construções impede a ordem e dificultam a mobilidade nas grandes cidades. Podemos considerar que a solução desse entrave também é papel dos arquitetos e urbanistas?
Vale lembrar que somado a isso, está também a preocupação em facilitar trajetos, considerando amenizar impactos ambientais causados por combustíveis que degradam o ambiente. Além disso, podemos observar a precariedade e a desatualização da frota nacional, sejam automóveis, ônibus, caminhões, motocicletas ou vans que colaboram na degradação do meio ambiente.
Acessibilidade e mobilidade urbana:
As políticas de acessibilidade também fazem parte da mobilidade urbana, é preciso repensar a maneira como construir uma infraestrutura capaz de dar fluidez ao deslocamento das pessoas com deficiência, para promover a seguridade ‘ao utilizar o transporte público, transitar pelas calçadas e realizar as atividades do dia a dia nos grandes e pequenos centros urbanos.